Pertencente aos irmãos Alpha

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♥ Capítulo 7 ♥

Aurora Evans.

06:25 - Residência dos Evans - Quarto - EUA - Nova York.

Quinta-feira.

Quinta-feira.

Comecei a me mexer na cama quando senti um flash de luz no meu rosto, o que me fez abrir os olhos e perceber que tinha esquecido de fechar as cortinas ontem.

Levantei da cama, bocejei, me espreguicei e ouvi meus ossos "estalarem".

Uau, devo ter dormido muito bem na noite passada.

Nesse momento, meu despertador tocou, muito alto, e eu rapidamente o desliguei porque o som machucava meus ouvidos.

Saí da cama e caminhei em direção ao banheiro, ainda bocejando. Me aproximei da pia e vi meu reflexo.

Deus, eu parecia um zumbi.

''Olha só como você dormiu bem...''

Sorri quando ouvi a voz da minha loba.

"Bom dia."

"Bom dia, Aurora. Está pronta para hoje?"

Estou confusa.

"O que está acontecendo hoje?"

''Garota, vamos ver Alfas sexy hoje.''

"Meu Deus, não diga isso, é muito cedo."

Ela não disse mais nada. Então decidi tomar um banho.

Tirei meu pijama e o coloquei no cabide, depois entrei no chuveiro e liguei o chuveiro.

Ah, era bom tomar um banho quente de manhã. Eu sentia como se tivesse recuperado minhas forças. Quer dizer, eu precisava recuperar minhas forças porque tinha que enfrentar essa família de novo.

Eu não aguentava mais. Quanto tempo mais eu teria que esperar pelo meu Alfa? Eu não suportava mais esse abuso. A pior parte era que eles agiam como se nada estivesse errado, um bando de idiotas.

Eu não me importava de xingá-los, eu os odiava, e isso nunca mudaria. Eles tiraram a coisa mais especial de mim. O que meu companheiro pensaria de mim? Ele ainda me amaria assim?

Saí dos meus pensamentos quando senti uma cólica no estômago, o que me fez suspirar.

Que diabos era isso? Perguntei a mim mesma.

Será que estou no cio? Isso era tão irritante, por causa da medicação agora eu tinha que adivinhar se meu cio estava chegando.

Peguei o sabonete e comecei a esfregar meu corpo, depois enxaguei, desliguei a água e saí do chuveiro. Peguei uma toalha e a enrolei em volta do meu corpo, depois fui novamente até a pia para escovar os dentes. Peguei minha escova de dentes e apliquei a pasta de dente. Olhei para mim mesma no espelho enquanto começava a escovar os dentes.

Eu não era muito bonita, como o Alex podia me chamar de princesa? Eu ainda estava meio pálida e não tinha ganhado nem um pouco de peso, e realmente não estava no meu melhor.

Cuspi a pasta de dente na pia, enxaguei a boca e saí do banheiro, caminhando lentamente até meu armário, abrindo a porta e começando a vasculhar minhas roupas.

Qual roupa eu deveria usar hoje?

Escolhi um vestido branco e uma jaqueta jeans clara, peguei meus sapatinhos brancos e uma calcinha, não usaria sutiã.

Coloquei tudo na cama, joguei a toalha ao lado das roupas, vesti a calcinha e depois o vestido.

Meu cabelo é liso, então é fácil de pentear. Peguei a toalha que estava na cama e sequei meu cabelo, depois voltei ao banheiro, coloquei a toalha no cabide e fui até a pia. Peguei um pente e comecei a escovar meu cabelo, repartindo-o de lado e penteando-o.

Voltei para o meu quarto, peguei a jaqueta e a vesti, depois coloquei os sapatos.

''Uau, você está incrível.''

Isso me fez sorrir.

Peguei minha bolsa e verifiquei se estava tudo pronto. Borrifei meu perfume, gosto do cheiro da natureza.

"Pronta para enfrentar sua família?"

"Eu nunca estou pronta. Mas vamos lá."

Saí do quarto e caminhei lentamente pelo corredor e desci as escadas, percebendo que não havia ninguém na sala de estar e sabia que estavam me esperando na cozinha.

Será que doeria se eu saísse correndo da casa?

"Aurora." Ouvi minha mãe gritar.

Isso me fez suspirar.

Eu tinha certeza de que meu pai tinha sentido meu cheiro e contado para ela.

Entrei na cozinha como se estivesse indo para a morte. Encontrei-os tomando café.

"Bom dia, querida. Dormiu bem?" Minha mãe disse sorrindo para mim.

Ela me beijou na bochecha e eu resisti à vontade de esfregar onde ela tinha me beijado.

"Bom dia, dormi bem." Respondi como sempre.

Me perguntava se eles estavam sendo presunçosos, pois não podiam estar alheios ao fato de que eu não os suportava mais.

"Bom dia, filha." Meu pai disse, olhando para mim com um sorriso.

"Sente-se e tome um café." Minha mãe disse, me guiando até uma cadeira.

Ela me trouxe panquecas e suco de morango, e eu comecei a comer um pouco rápido demais, como de costume.

"Você vai engasgar, Aurora. Coma devagar." Meu pai disse.

Eu preferia engasgar a ficar aqui com vocês por mais tempo.

"Ok, pai."

Comi um pouco mais devagar, mas logo terminei, pois só havia duas panquecas. Terminei meu suco de um gole só.

"Terminei de comer, vou para a escola." Levantei-me.

"Certo, tenha cuidado no caminho." Meu pai disse como de costume.

"Se o Alfa se aproximar de você, sabe o que fazer." Minha mãe disse.

Resisti a revirar os olhos.

"Tudo bem, mãe."

Eu era realmente estúpida, pena que não tinha um lugar para ficar. Como já disse, é impossível para uma Ômega viver sozinha porque o Alfa pode usar suas ordens contra nós para nos fazer fazer o que ele quer.

Saí rapidamente de casa, e assim que passei pela porta, uma sensação de alívio tomou conta de mim.

Ah, eu realmente me sentia sufocada nessa casa.

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