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Ponto de Vista de Valenzano:
Usei toda a minha força de vontade pra sair daquele banheiro. Eu queria entrar lá com ela e transar tão forte que a banheira ia quebrar. Sou um Alfa, e autocontrole é algo que praticamos a vida inteira. Caramba, parte do nosso treinamento é justamente manter o controle quando se trata da nossa companheira.
"Você viu como ela estava tranquila com a gente no quarto enquanto ela estava nua?" Vintage perguntou, todo animado.
"Sim, o tesão dela quase nos fez perder o controle", eu disse, sem conseguir dormir sabendo que minha companheira estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe.
"A gente precisa de um alívio", ele falou o óbvio; meu pau ainda está duro.
"Sim, a gente precisa, mas esse alívio deveria vir dela", eu respondi.
"Por que diabos não?" ele perguntou, irritado.
"Porque ela tem um problema com metamorfos. Ah, e ela é humana", eu disse com sarcasmo.
"Então, mais uma vez, vamos ter que nos satisfazer sozinhos", ele falou, e eu vi ele revirar os olhos pra mim.
Que cara de pau. Esse é o mesmo lobo que odiava quando eu transava com lobas ao longo dos anos. Agora ele quer devorar uma humana que nem sabe de nada. Ele vai ter que se acostumar a usarmos minha mão pra nos satisfazer.
Depois de me masturbar quatro vezes, ainda não estamos satisfeitos. Vintage está inquieto e arranhando pra sair. Coloquei um short pra correr um pouco. Assim que saí do meu quarto, cheirei o ar e senti o cheiro de mel e manga. Mas dessa vez o cheiro dela tinha um toque a mais de pimenta, e estava enchendo o corredor.
"Ela tá com tesão, seu idiota. É por isso que tem esse cheiro extra", Vintage disse, pulando de um lado pro outro como uma loba no cio.
Perdemos toda a nossa força de vontade e entramos no quarto dela. Pra nossa surpresa, ela não estava lá. Segui o cheiro dela, preocupado. E se ela tiver ido embora ou se perdido tentando achar a Jazz ou algo assim? Droga, agora me arrependo de não ter feito um tour com ela pra mostrar onde encontrar a Jazz.
"Onde diabos ela tá?" eu disse pra mim mesmo.
"Ela obviamente tá em algum lugar da casa." Eu não tava falando com você. Por que meu lobo é tão idiota?
"Vintage, eu não tava falando com você, caramba." Tô ficando frustrado com o comportamento dele. A gente nunca briga assim, e estamos juntos há trezentos e dezenove anos. Desde que encontramos nossa companheira, ele tá agindo de um jeito diferente.
"Você ouviu isso?" ele perguntou.
"Sim... é música... e tá vindo da cozinha", eu disse, e então corri pra lá.
"Eu vou assumir o controle", ele falou e me empurrou pra trás.
Ele está prestes a estragar nossas chances de torná-la nossa. Estou tentando atravessar a barreira que ele ergueu, mas não consigo passar. O Vintage nunca fez isso comigo antes. Ele está perdendo o controle porque encontramos nossa companheira. Tentei até me conectar mentalmente com o West para pedir ajuda, mas o idiota não respondeu. Tudo o que posso fazer é observar para ver o que ele vai fazer.
Enquanto ele descia para a cozinha, rezei à deusa para que ele não fizesse nada desonrado. Há relatos e histórias sobre lobos Alfa que perderam o autocontrole e fizeram coisas horríveis com suas companheiras. A Cleo é uma humana frágil; é fácil para um lobo fora de controle machucá-la.
— Vintage, juro pela Deusa, é melhor você não machucar ela — eu disse.
— Não vou machucar ela. Vou possuí-la, marcá-la, torná-la nossa Luna, e depois vou colocar nossos filhotes dentro dela. Nessa ordem — ele respondeu.
— Você não vai, e eu estou falando sério, você não vai forçar ela a fazer nada — ordenei.
— Primeiro, por quem você me toma? Eu nunca forçaria minha companheira, ou qualquer mulher, a fazer algo contra a vontade dela — ele disse, parecendo ofendido.
— Sei... — retruquei, revirando os olhos para ele.
Ponto de Vista do Vintage (Lobo Valenzano):
Enquanto caminho até a cozinha, o cheiro dela me atinge com força. Está sufocando o ar. Vejo ela com uma bebida na mão, cantando junto com a música que está tocando. Encosto no batente da porta, com os braços cruzados sobre o peito, observando cada movimento dela. Vejo como a bunda dela balança sob a camiseta.
— Ela está sexy com a nossa camiseta — penso, pronto para arrancá-la dela.
— "Deixa eu te lamber de cima a baixo até você pedir pra parar" — ela canta junto com a música, e o cheiro do desejo dela aumenta. Sem pensar, caminho até ela e a prendo entre meus braços. Pressiono meu pau duro contra a bunda dela. Ela para de dançar e desliga a música.
— Posso fazer isso, se você quiser — sussurro no ouvido dela.
Lentamente, ela se vira e me olha de cima a baixo. Posso ouvir o coração dela disparado. Coloco meu rosto na curva do pescoço dela, onde vou marcá-la, e inspiro o cheiro dela. Solto um rosnado baixo só de sentir o aroma.
— Fazer o quê? — ela pergunta, nervosa.
— Te lamber de cima a baixo — digo com um sorriso malicioso.
Sem pensar, eu a levanto e a coloco no balcão, ficando entre as pernas dela, e começo a beijá-la e lambê-la. O gosto dela é divino. Quero mais dela; preciso ter mais dela. O clitóris dela fica duro enquanto eu chupo. O cheiro da flor dela é incrível. Não sinto nenhum traço recente de homem dentro dela.
Valenzano é um idiota. Vou tê-la esta noite. Esta noite, vou torná-la minha, custe o que custar. Cleo vai ter que entender e aceitar; ela é nossa. E não tem escolha nisso. Não vou forçá-la, mas ela vai se submeter a mim e a nós.









































































































































































































































































































