A Obsessão do Bilionário

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9- Uma transa muito gostosa

POV Dominic:

“Acorda, dorminhoco! É domingo.”

Ignorei a voz melodiosa no meu ouvido e as carícias no meu pescoço, me virei para o lado oposto, me desvencilhando e retomando o sono. A noite intensa e o sexo selvagem tinham me exaurido, eu precisava descansar. Desde o dia em que cheguei ao Brasil até o dia anterior, não tive um momento de descanso. Mesmo estando acostumado à rotina de trabalho exaustiva e às noites com mulheres quentes, se acontecesse, eu não dispensaria um tempo sozinho.

“Vou chupar seu pau quente...”

E não parecia que isso ia acontecer tão cedo. Ellen não poupava truques para transformar o silêncio em gemidos.

“Depois vamos transar...” Suas unhas arranharam minhas costas. “Meu dia ganha um upgrade com essa dinâmica.”

A persistente diabinha já tinha me deixado duro, para sua alegria.

“Eu nunca recusaria comer sua boca de manhã.” Alcancei o rosto safado. “Ajoelha pra mim, do jeito que eu gosto.”

Ela mordeu os lábios e deslizou para fora da cama, se posicionando obedientemente.

Fiz o mesmo.

“Ellen, Ellen, o que vou fazer com você?”

A garota astuta riu descontroladamente, fechando a mão no meu membro, íntima, ousada. Peguei seu cabelo entre meus dedos para controlar o ritmo.

“Me chupa!”

Seus olhos caíram sobre o meu desejo, ela gemeu baixinho enquanto sua língua úmida circundava a glande, seus lábios deslizavam lentamente pelo pau. Voltamos ao contato visual, depravado, obsceno, nosso. Deixei a garota fogosa ditar a velocidade até meu pau alcançar sua garganta, e então tomei o controle. Apertei os fios escuros, puxando o couro cabeludo, e ela arfou com o contato repentino. Além disso, empurrei meus quadris contra seu rosto, fodendo sua boca com tanta força que era possível afogá-la no prazer. Ellen descansou as mãos nas minhas coxas e autorizou cada investida profunda.

Essa era a dinâmica que eu gostava, e ela gostava ainda mais.

“Você é uma putinha quente que me leva ao limite.” Um gemido rouco soou lá embaixo.

Ellen e eu, carne e tesão, nada mais.

Por um momento, me senti miserável por alimentar o que era apenas empurrar, tomar. Porra, eu não entendia por que o pensamento fodido estava passando pela minha cabeça, dado que o outro estava prestes a explodir em gozo na boca da mulher. Não havia tempo para conclusão. Meu pau inchou, espirrando espasmos de porra na boca gostosa dela.

“Porra...”

Ela engoliu cada gota, como a gulosa que era.

“Agora é sua vez, no banho.” Ela avisou, levantando-se sensualmente. “Delícia...” Ela soprou um beijo enquanto desfilava na direção indicada, sua bunda balançando a cada passo. A diabinha ia receber meu pau na bunda em poucos minutos. “Só um minutinho, garanhão...”

“Vai na frente, estou logo atrás.”

“Assim que eu gosto.”

“Safada!”

“Como manda o figurino.”

Meu relacionamento com Ellen era aberto. Eu era livre, e ela também. Não havia cobranças ou acusações entre nós, pelo menos não da minha parte. Eu sempre fui honesto sobre como as coisas funcionavam, sobre como queria que funcionassem depois que terminei o noivado, e ela aceitou isso.

No entanto, eu estava me sentindo desconfortável há algum tempo.

“Dominic, vem logo...”

A sensação insossa foi dissipada pelo chamado que mais uma vez estimulou minha espada.

“Ei, vou comer sozinha?” Ellen perguntou ao chegar, encostando-se no batente da porta e me explorando com olhos exigentes. “Nossa, não me lembro de fazer esse tipo de travessura com você.”

“Você faz muita coisa comigo.”

“Hum, sim, faço.” A diabinha soltou um sorriso vulgar que se desfez na avaliação descontente. “Vai correr?”

Terminei de vestir rapidamente uma calça larga e tênis, já que correr de manhã fazia parte da minha rotina. Além disso, mesmo sendo domingo, eu pretendia revisar alguns contratos e tomar um drink em algum lugar com Athos no início da noite. Fazia tempo que não encontrava meu amigo de porra.

“Conversamos depois, infelizmente, não vou tomar café com você.”

Passei por ela, deixando-a frustrada no closet.

“Quanto tempo dessa vez?” O tom amargo voltou para mim.

Encarei o semblante severo que apareceu na entrada do quarto, sabendo exatamente o que dizer, mas não disse, pois significaria compensar o tempo que eu estaria no Brasil.

“Pergunte à Valéria, ela cuida da minha agenda.”

“Sua secretária sabe mais da sua vida do que você?”

“Claro que sabe! Esse momento foi até agendado por ela, você não sabia?”

“Dominic, sem ironia.”

“Não gosto de ser cobrado, Ellen.”

Desci as escadas sem demora. Maria, minha empregada, já havia preparado uma mesa cheia de café da manhã. Servi-me de um pouco de suco, peguei meu celular e verifiquei minhas mensagens. Havia uma do meu irmão, que decidi checar depois. Olhei as outras, nada importante. Deixei o copo na mesa e me preparei para sair, mas a voz transformada me parou no meio do caminho.

“Dominic, eu quero você de volta.” Seu peito expeliu ar. “Já tive o suficiente.”

Não fiquei surpreso, talvez porque meu subconsciente já tivesse me avisado, e ainda assim reprimi a urgência. Droga, essa conversa já tinha acontecido e eu sabia o quão exaustivo era entrar naquele círculo vicioso.

“Vou correr, você pode tomar seu café e descansar em casa, de preferência. Conversamos amanhã.”

Ela engoliu a ordem a contragosto, seu rosto duro não escondia isso.

“Sim, senhor.” A ironia pingava de sua voz.

Rompi o contato e saí. Eu sabia que depois de uma corrida, meu sistema saberia como lidar com a situação mais uma vez.

Correr sempre foi um dos meus esportes favoritos. Posso exercitar meu corpo inteiro de uma vez, especialmente minha mente, que no meu caso estava em turbilhão. Percorri alguns quilômetros antes de me sentar em uma praça perto do meu condomínio. Da mesma forma, apoiei os cotovelos nos joelhos e confundi meus pensamentos: transar com a Ellen era bom, havia intimidade, conexão. Nem um relacionamento tinha os mesmos desejos, sufocava e me entediava. Eu sabia que ela era uma mulher incrível, uma parceira que sempre esteve ao meu lado em tempos turbulentos quando eu nem reconhecia a mim mesmo. Mas ela merecia mais, algo muito distante dos meus planos, mesmo com ela.

A solução óbvia, embora às vezes recusada, era a distância. Ellen iria ao compromisso que importava para ela e eu manteria os hábitos a que estava acostumado.

Ótimo pensamento!

A parte difícil seria sair do círculo vicioso que se tornou nosso relacionamento: ela pediria mais, eu recusaria, nos afastaríamos por um tempo, até que suas carícias a trouxessem de volta para minha cama novamente.

Hipocrisia.

Voltei minha atenção para o celular. O toque desconectou minha mente de pensamentos que contradiziam minhas ações. Peguei o aparelho e verifiquei a tela. Era Nicholas, outra mensagem. Decidi lê-la, já que havia ignorado a anterior.

(O Brasil é meu próximo destino, sei que você está por aí. Espero não ter que te encontrar.)

Eu suspirei e não me dei ao trabalho de responder.

Mesmo com o tempo, nada foi esclarecido, e um mundo de incertezas se instalou. Praticamente dois estranhos, sombrios, quase inimigos. Infelizmente, o vínculo terno que tínhamos acabou, e não havia mais traços de sentimentos leais, apenas farpas e provocações. Eu não estava feliz com a situação. Antes de toda aquela merda, éramos um só: eu, seu herói por ser o irmão mais velho, mesmo com apenas alguns anos de diferença, e ele, o querido irmão e companheiro, sempre ao meu lado.

Bebi o resto da água que sobrou na garrafa, descartando o recipiente na lixeira de reciclagem ao lado, e teria me dirigido para a cobertura, livre de tantos pensamentos fodidos. No entanto, outra ligação me manteve ali, e desta vez, um sorriso alegre apareceu quando atendi.

“Olá, Ruben...”

“E aí, Dominic?”

“Tudo bem, estava correndo. Como estão a tia Ester e seu pai?”

“Viajando, provavelmente estão na Itália agora.”

“Podemos almoçar, o que você acha?”

Encontros como esses aliviavam o peso que muitas vezes me acometia quando estava no Brasil.

“Na verdade, preciso de um favor.”

Pela voz tensa, era algo importante.

“Se eu puder ajudar, vá em frente.”

“Tenho um jantar na casa da minha namorada Melissa. E eu realmente gostaria que você fosse comigo, estou tão nervoso!”

“Sério?”

Diverti-me com a aflição do garoto, e logo meus planos de tomar um drink com Athos, e talvez estender a noite, caíram por terra. Eu não era a melhor pessoa para esse tipo de evento, pois ir à casa da minha namorada era um evento para mim, mas também me lembrei que algum tempo antes de voltar ao Brasil, havia conversado com minha mãe sobre Ruben, que, mesmo sem os pais presentes, sempre se mostrou um garoto de ouro.

Nossa família era pequena. Então, mesmo com a rotina de trabalho, encontrávamos uma maneira de nos apoiar. Tia Ester, mãe de Ruben, era irmã do meu pai e cuidava da parte financeira da WIS, então ela frequentemente viajava com Neil, pai de Ruben. Fora eles, eu não tinha outros tios. Minha mãe era filha única e meus avós morreram há dez anos. Então, além de Nick e eu, Ruben era o mais novo.

“Por favor, Dominic. Talvez a família dela me leve mais a sério quando virem meu primo mais velho me acompanhando.”

“A que horas devo te buscar?”

“Às 18h.”

“Tudo bem, vamos conquistar a família da sua garota.”

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